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O Simpósio Brasileiro de Restinga 

 

A floresta tropical úmida de Mata Atlântica foi reconhecida como um dos 36 hotspots de biodiversidade do planeta, isto é, um ambiente que apresenta a) alta riqueza de espécies; b) altas taxas de endemismos de espécies; e/ou c) rápida redução de habitats. De fato, no Brasil, as florestas tropicais Atlântica e Amazônica vêm recebendo tratamento prioritário no que se refere às políticas de conservação. As florestas de restinga do estado do Espírito Santo representam justamente esses sistemas periféricos e suas plantas, geralmente, apresentam espécies oriundas da Mata Atlântica sensu stricto e que se estruturam em comunidades costeiras por meio de processos de interação positiva.

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Assim como em outras regiões do Brasil, as restingas do Espírito Santo também enfrentam desafios relacionados à preservação, como a urbanização desordenada, a degradação ambiental, a poluição, a ocupação irregular e a pressão turística. É fundamental a adoção de medidas de conservação e recuperação dessas áreas, bem como a conscientização e engajamento da sociedade e dos órgãos governamentais na proteção desse ecossistema tão importante para a biodiversidade e para a qualidade de vida das comunidades locais.

 

Um grupo de pesquisadores, através do apoio da FAPERJ, realizou o primeiro I Simpósio Flora das Restingas Fluminenses em 2011, onde foram reunidos todos os pesquisadores envolvidos especialistas em estudos de restingas fluminenses. Nesse simpósio foi possível aglutinar os pesquisadores que atuam em áreas de restingas fluminenses, trocando informações e fortalecendo colaborações científicas. Em 2012, contando com o apoio da FAPERJ, foi realizado o II Simpósio Flora das Restingas Fluminenses, incluindo a criação de um Comitê Científico e a apresentação e premiação dos melhores trabalhos científicos. A partir de então, o evento vem sendo realizado bienalmente de forma ininterrupta. Em 2014 foi realizado o III Simpósio Flora das Restingas Fluminenses, o IV Simpósio em 2016 e ainda o V Simpósio em 2018. Em 2021, devido a pandemia, o VI Simpósio Flora das Restingas Fluminenses foi realizado de forma online, com participantes de diferentes partes do Brasil e de distintas áreas de pesquisa com o bioma Restinga.

 

A cada evento há aumento do número de participantes, assim como nas diferentes abordagens científicas relacionadas ao Bioma da Restinga com áreas temáticas em atividade biológica, biotecnologia, ecologia, educação ambiental, ensino, etnobotânica, fitoquímica e florística. O aumento no interesse em estudos científico sobre restinga houve a necessidade de agregar conhecimentos de outras regiões da federação e o evento, que antes era regional, se tornasse nacional, trazendo para debate assuntos comuns a todos os estados litorâneos brasileiros. A escolha do Espírito Santo para a realização do Simpósio com proporção nacional é devida o estado abranger umas das floras mais rica e diversa sobre restinga no território brasileiro, bem como unir num debate os diversos pesquisadores que atuam neste importante bioma.

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A realização do VII Simpósio Brasileiro de Restinga - biodiversidade e mudanças climáticas, agora de abrangência nacional será realizada na cidade de Vila Velha e promovida pelo Instituto Federal do Espírito Santo – campus Vila Velha, juntamente com o IFES campus Vitória, a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a Sociedade Brasileira de Farmacognosia e o Instituto Nacional Mata Atlântica 

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